quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Educação a Distância

Com a informatização e as facilidades que a mesma proporciona para nossas vidas, tornou-se muito comum as discussões sobre a educação a distância.
Porém, essa não é a forma de ensino da atualidade, mas existente desde o século XVIII, segundo alguns pesquisadores.
A educação a distância foi um grande passo para a democratização do conhecimento intelectual, oportunizando o acesso ao ensino de forma mais fácil.
Seu início foi marcado no século XVIII, quando um jornal dos Estados Unidos enviava as matérias anexadas ao mesmo. Porém, existem controvérsias sobre o surgimento da mesma, pois alguns pesquisadores relatam que seu início foi em 1881, pela Universidade de Chicago, através do curso de língua hebraica, e outros consideram seu surgimento em 1890, na Alemanha, ambos por correspondência.
No Brasil, o ensino a distância apareceu somente nos anos sessenta, as aulas eram transmitidas por rádio, com algum material impresso.
O Instituto Universal Brasileiro e o Instituto Monitor foram os maiores responsáveis pelo ensino a distância no Brasil, com uma gama maior de cursos, como técnico em eletrônica, secretária, técnico em contabilidade dentre outros.
Tivemos também os cursos supletivos, que tiveram grande aceitação da população que optou por essa formação.

A informatização aumentou significativamente
a formação acadêmica
Em 1996, com a Lei de Diretrizes e Bases da educação nacional, o Brasil deu um grande salto na educação a distância, pois nesse período constituíram-se os primeiros cursos superiores, já regulamentados pelo Ministério da Educação.
O EAD tem crescido muito no Brasil, em razão da era da informatização e as facilidades que essa proporciona, e entre 2004 e 2005 o aumento se deu em torno dos 32%, com aproximadamente duzentos e quinze cursos reconhecidos pelo MEC.
É importante que esses cursos contem com profissionais bem qualificados, além de boa estruturação de suas grades curriculares, bibliotecas, canais de comunicação, salas de aula virtual, a fim de atender os interesses do público, sanar suas dificuldades, dando condições de boa formação, com níveis de exigência que os faça cursar de forma séria e comprometida.
É claro que existem ainda cursos que só podem ser feitos de forma presencial, mas os que não necessitam da presença de forma integral têm perfeitas condições de oferecer formação de qualidade.
Temos visto uma forte valorização dos cursos a distância no mercado de trabalho, pois as grandes empresas têm acreditado que o aluno que consegue se formar à distância tem muito mais compromisso, levando com mais seriedade seus estudos e o seu lado profissional.
Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/educacao/educacao-distancia.htm

terça-feira, 21 de outubro de 2014

O QUE MUDOU NO ENSINO-APRENDIZAGEM

UMA REFLEXÃO SOBRE AS NOVAS TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO





  
O QUE MUDOU NO ENSINO-APRENDIZAGEM  Os paradigmas da modernidade trouxeram a reflexão de que a Educação não pode ser mais como antigamente. Há ainda quem acredite que os métodos escolares continuam os mesmos, isto é, um professor repassa conteúdos aos alunos. Mas na sociedade do século XXI nada mais é como antes. Sobre a educação, os professores que insistem em métodos tradicionais e antiquados têm encontrado dificuldades em exercer a profissão, uma vez que os alunos, principalmente os adolescentes, já dominam muito bem as novas tecnologias e consideram maçantes aulas apenas expositivas e sem nenhum atrativo tecnológico.
Sabe-se que, em muitos estabelecimentos de ensino, os alunos ainda sentam um atrás do outro e que o professor usa unicamente a fala e o quadro-negro para repassar os conhecimentos armazenados pela humanidade no decorrer de sua história. Entretanto, não dá para negar que existem outras maneiras e tecnologias para se construir conhecimento coletivamente e também apreender os conhecimentos já constituídos pelos que nos precederam.
Hoje existem TVs e DVDs disponíveis em praticamente todas as escolas, laboratórios de informática não são mais diferenciais de estabelecimentos particulares de ensino e, no Paraná, por exemplo, todas as salas de aula são equipadas com uma TV Pen drive que, além de receber imagens, sons e textos pelas vias convencionais de áudio e vídeo "lê" arquivos de jpeg, mpeg e mp3. Além disso, os professores constantemente participam de cursos de aperfeiçoamento tecnológico " inclusive à distância, por meio dos GTRs (Grupos de Trabalho em Rede), usando um AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) no Moodle, disponibilizado aos professores pelo PDE (Programa de Desenvolvimento Educacional). Além disso, a rede pública também dá a possibilidade de se construírem, no seu portal educacional, projetos como os Objetos de Aprendizagem Coletiva (OAC), Projeto Folhas, Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, entre outros.
Pode ser que existam professores mais resistentes que se neguem a adaptar-se ao novo mundo tecnológico e continuem ensinando como antigamente, porém os recursos midiáticos mudaram toda a sociedade e a escola faz parte dessa nova sociedade e também mudou, portanto, os que insistem no conservadorismo e tradicionalismo ficaram defasados e, caso não mudem, podem até perder os seus postos de trabalho. Pois, nesse novo mundo, também predomina, mesmo, às vezes, contra a vontade de muitos, o discurso da Globalização, do Neoliberalismo, da Qualidade Total (no modelo Toyotista) e da Competitividade. E aqueles que não se adaptam vão ficando excluídos. Portanto, enquanto não se transforma o modo como a sociedade funciona (o modo capitalista, competitivo e excludente), é necessário acompanhar as mudanças tecnológicas e adaptar-se a elas.
Assim, o objetivo deste jornal é mostrar que a escola mudou e que processos de ensino-aprendizagem e métodos obsoletos são menos eficientes na sociedade tecnológica. Também se pretende aqui discutir a necessidade do uso de recursos didáticos mais atuais.
http://www.ticsnaeducacao.jex.com.br/textos+e+reflexoes/o+que+mudou+no+ensino-aprendizagem

Como Usar a Tecnologia na Educação

Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)

Todos os dias as tecnologias de informação e comunicação (TIC) mudam algum hábito de nossas vidas. Se antes precisávamos ligar para a empresa de delivery para receber uma pizza em casa depois de um longo tempo, hoje podemos pedir pela internet ou celular, acompanhar o trajeto do entregador e reclamar para milhões de pessoas nas redes sociais se não gostamos do atendimento.
Essa utilidade é ótima, mas seria bastante interessantes se pudéssemos lhes dar serventias em outros campos como a educação, por exemplo. Atualmente, as novas tecnologias fazem parte da rotina de casas, empresas, hospitais e indústrias. E já fazem parte de alguma forma da educação, porém, o que se observa é uma luta entre os educadores e a tecnologia ao invés de uma parceria que seria bastante benéfica.

Como Usar a Tecnologia na Educação?

Seria ingênuo pensar que essas tecnologias já não estão dentro das escolas, pois hoje em dia mesmo jovens menos abastados já tem um smartphone com acesso a internet. A grande discussão que se tem no mundo todo nesse momento é como utilizar a tecnologia como uma aliada e não uma vilã.
Dentre aqueles que defendem o uso cada vez maior dessas tecnologias na educação as propostas que mais aparecem são a de usar sistemas digitais para simplificar o dia a dia dos educadores oferecendo um controle mais preciso e simples de frequência e notas além de uma utilização específica para ensinar.

Disparidades
Uma das grandes dificuldades em se pensar em como utilizar a tecnologia na educação no Brasil é a disparidade que existe entre as escolas públicas e privadas. Algumas escolas já oferecem tablets para que seus alunos acompanhem as aulas e resolvam exercícios, porém, outras nem mesmo computadores ultrapassados tem para oferecer.
Além disso, há que se observar que existe uma certa resistência em aceitar o uso de aparelhos e equipamentos na sala de aula. Pense em quanto tempo houve proibição de usar calculadora nas aulas de aritmética. A discussão pode caminhar para vertentes como a possibilidade de ensinar ortografia num editor de texto em vez de cadernos de caligrafia.
Os especialistas em educação acreditam que se deve evitar os posicionamentos radicais, contra ou a favor. Existem muitas questões apontadas por aqueles que são contra que devem ser levadas em conta. Em suma é importante que a tecnologia sirva a pedagogia e nunca o inverso.

Recursos

Alguns recursos tecnológicos deveriam ser adicionados ao dia a dia das escolas uma vez que tem grande potencial para ajudar os alunos a compreender melhor aquilo que está estudando. Imagine, por exemplo, como seria bem menos abstrato estudar as células se pudéssemos vê-las em três dimensões ou mesmo observar as galáxias distantes da nossa através de um telescópio em órbita.
Um recurso que poderia ser bastante aproveitado em sala de aula é com certeza a de visitas a museus do mundo todo pela internet. Os recursos tecnológicos voltados para a educação não param de ser criados e não é nem justo pensar em privar os estudantes brasileiros da possibilidade de aprenderem mais e melhor com a ajuda deles.
Dentre os recursos que as escolas públicas já possuem de tecnologia estão retroprojetores, telões e algumas tablets. Os avanços e novas possibilidades não param de aparecer e a distância do homem dos aspectos mínimos da natureza e máximos do universo podem estar cada vez mais próximos dos olhos.

Diálogo Moderno

Com o passar das décadas as mães deixaram de ser apenas donas de casa e passaram a trabalhar fora também o que diminuiu o tempo de que elas dispõem para se interar dos assuntos dos filhos na escola. O diálogo entre pais e educadores foi desaparecendo e observamos que isso faz muita falta na vida desses jovens.
As novas tecnologias da informação e comunicação poderiam vir a suprir essa falta restabelecendo o diálogo entre as famílias e a escola. Além de poder fazer dos pais mais participativos essas tecnologias e até redes sociais poderiam ser usadas para que os estudantes discutissem entre eles e com seus professores a respeito de trabalhos e conteúdos que foram passados em sala.

Intercâmbio de Informação

A internet deu novo sentido ao conceito de globalização, hoje em dia se quisermos saber mais detalhes de um país como o Camboja, por exemplo, é possível tentar contato com alguém que more lá. Ninguém está longe de ninguém de certa forma, pois é possível acompanhar tudo o que acontece do outro lado do mundo com apenas alguns cliques.
Sendo assim é possível ter um maior intercâmbio de informação entre as escolas do país e escolas de outras localidades. Com isso se tem a formação de uma cidadania global o que ajuda a preparar a pessoa para um mercado de trabalho que está cada vez mais focado em interdisciplinaridade e globalização.
Um ponto interessante desse contato mais direto que pode existir com outros países é o de se sentir solidário com desastres naturais ocorridos nesses países bem como com outras situações críticas. Uma maneira de fazer com que a escola seja elevada a uma condição de escola global.

Tecnologia Humana

Quando se pensa em tecnologia voltada para a educação não se pode esquecer do lado humano que precisa existir. Uma pessoa que possui centenas de seguidores ou amigos virtuais pode ser na verdade uma pessoa que se encontra numa situação de risco por não ter pessoas de verdade com quem falar. Muitos jovens tem trocado as experiências de praticar esportes coletivos, por exemplo, por horas num chat do Facebook com pessoas que nem fazem parte da sua realidade.
Devido a isso a escola deve oferecer uma contraposição real ao universo virtual por meio de aulas que sejam participativas e em que se perceba como o fator humano é de suma importância. Atividades como grupo teatrais, campeonatos esportivos, laboratórios de experiências bem como outros devem ser mantidos.
Não dá para fazer tudo ao mesmo tempo, mas é possível tentar conciliar as tecnologias com a interação em sala de aula de maneira a oferecer um ambiente mais saudável para os estudantes.


http://tecnologia.culturamix.com/noticias/como-usar-a-tecnologia-na-educacao








sexta-feira, 17 de outubro de 2014

O uso da tecnologia na educação é bom ou ruim?


As novas tecnologias estão ganhando cada vez mais espaço nas salas de aula e essa modernização da educação não poder mais ser ignorada por professores, pais e alunos. Afinal, em uma época em que os alunos deixam de ser meros espectadores e passam também a ser colaboradores e contestadores das informações, é necessário repensar a forma de educar, inserindo as novas tecnologias na educação, sem esquecer o lado humano de cada um. É o que defendem Fabiano Ormaneze e Cecília Pavani, coordenadores do projeto Correio Escola Multimídia de Campinas, neste vídeo produzido pelo Mais Ligados. Para eles, não adianta as escolas usarem todo tipo de aparato tecnológico, como os tablets e a lousa digital, se seus professores não estiverem preparados para lidar com essa nova forma de transmitir conhecimento. Da mesma forma, não é possível ignorar o uso da internet tanto em sala de aula, quanto pelos alunos para estudo e realização de trabalhos. É preciso discutir os limites desse uso e as melhores formas de aproveitamento de todo o conteúdo disponível na rede. Confira!

Para maiores informações sobre o Projeto Correio Escola Multimídia, acesse: http://www.correioescola.com.br. O Mais Ligados recomenda!
Publicado a 12/03/2012
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      • https://www.youtube.com/watch?v=e_8ip7NMGvE

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

FORMAÇÃO DE PROFESSORES, CIBERCULTURA E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS Artigo por João Ribeiro Neto


Cibercultura


                                     Cibercultura                               


Vivemos hoje a maior revolução do conhecimento de todos os tempos, o que podemos chamar de era do conhecimento digital e, em meio a esse turbilhão de informação e comunicação oferecido atualmente pelos recursos digitais nos deparamos com grandes desafios para a educação.


Segundo Juan Ignacio Pozo (2002), nunca houve tantas pessoas aprendendo tantas coisas ao mesmo tempo como atualmente. Apreender para a sociedade atual é uma necessidade constante e urgente, pois as informações se tornam obsoletas a cada minuto e, isso vem requerer do educador de nossos dias uma constante formação para poder acompanhar a evolução das tecnologias na educação.


O professor de hoje precisa está formado e consciente do seu papel dentro desses novos recursos que estão disponíveis. Um bom exemplo disso é a mudança de paradigma no que se refere a espaço educacional, pois a escola não é mais detentora desse título, “esse espaço” se faz em qualquer lugar de interatividade com o conhecimento que é a característica marcante da cibercultura, termo que segundo Pierre Levi (1999) significa o conjunto de técnicas, de materiais, de atitudes, de modos de pensamento, de valores, que vão se constituindo e crescendo exponencialmente junto com o desenvolvimento do ciberespaço, locais que segundo a Wikipédia "é um termo utilizado na definição dos agenciamentos sociais das comunidades no espaço eletrônico virtual".


Os ciberespaços ampliam as possibilidades de construção do conhecimento ao disponibilizar ambientes e sistemas de produção colaborativa e interativa, o que viabiliza de forma mais rápida a troca e o acesso a conteúdos em formatos diversos como compartilhamento de arquivos (músicas, filmes, fotos), fóruns de discussão, comunidades virtuais, entre outros.


Apropriado da cultura digital, o professor poderá transformar sua prática pedagógica, pois além de poder está em constante formação pessoal, o mesmo também pode incorporar as novas formas de ser e agir da juventude pós-moderna, a chamada geração de “nativos digitais”, pessoas que já nasceram na “era digital” e que já trazem aflorado em si essa cultura e muitas vezes encontram na escola professores totalmente alheios ao uso das tecnologias.


Por isso, se faz urgente que o professor compreenda essa nova mudança e incorpore nova visão de tempo e de espaço sobre a construção do conhecimento e a transmissão e circulação das informações, pois com o advento da cibercultura e da web 2.0, que nos permite interagir em tempo real, já temos possibilidade de trabalhar com produções coletivas, de interagir nos fóruns de discussões e do uso de diferentes meios de comunicação envolvidos no processo de produção de conhecimento sobre determinado assunto.


Dessa forma, concluímos dizendo que o essencial disso tudo não é apenas o avanço tecnológico, mas a construção de um novo estilo de pedagogia baseado na interatividade, ou seja, na participação, na cooperação, na multiplicidade de conexões e nas novas formas de pensar, escrever, ler e agir que incorpora a flexibilidade e a interatividade tanto do espaço da sala de aula como fora dela.


CreativeCommons
Esta apresentação reflete a opinião pessoal do autor sobre o tema, podendo não refletir a posição oficial do Portal Educação.


Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO - Cursos Online : Mais de 1000 cursos online com certificado 
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/15016/formacao-de-professores-cibercultura-e-tecnologias-educacionais#ixzz3GJeUjolZ